domingo, 1 de maio de 2011

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Dormindo ou acordadoeu recebia sua partida como um súbito soco no peito.” Caio F.
Tanto faz agora a falta de ar noturna, o engasgo e entalo que não passa. Os pés inquietos na cama, o corpo procurando a posição que o permita descansar, a mente implorando por sossego, pedindo para encontrar abrigo no sonho de quem dorme. Tanto faz se divido a minha cama com a sua ausência e ela insiste em fazer barulho, em gritar no meu ouvido, em me deixar de canto num espaço que era pra ser só meu. Tanto faz.

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